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Título : A mão que cuida é a mesma que estigmatiza : análise contra-colonial do sofrimento psíquico em produções psiquiátricas da UFPE
Autor : MOURA, Heider Victor Cabral de
Palabras clave : Psicologia; Sofrimento psíquico; Saúde mental; Contra-colonial; Sistema Único de Sáude (Brasil)
Fecha de publicación : 29-ago-2023
Editorial : Universidade Federal de Pernambuco
Citación : MOURA, Heider Victor Cabral de. A mão que cuida é a mesma que estigmatiza: análise contra-colonial do sofrimento psíquico em produções psiquiátricas da UFPE. 2023. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
Resumen : O sofrimento psíquico acolhido no Sistema Único de Saúde (SUS) através da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) foram os primeiros pilares de debate nesta dissertação. Para tanto, a psiquiatria foi igualmente posta como área científica com hegemonia na discussão e no entendimento do que seria sofrimento psíquico, bem como o problema histórico de patologizar feita por esse campo do conhecimento. Sendo assim, o trabalho procurou entender como a psiquiatria constrói suas vozes sobre sofrimento, aqui abrindo portas para o diálogo através das escolhas de produções psiquiátricas pernambucanas do Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento (Posneuro) da UFPE. Portanto, o objetivo geral foi analisar a partir da posição contra-colonial os conceitos de sofrimento psíquico em dissertações e teses do Posneuro da UFPE, tomando como referência um ano anterior e um ano posterior a implementação da RAPS. Delas, se buscou principalmente seus conceitos de sofrimento psíquico. Contudo, um esteio teórico, metodológico e político se mostrou imperativo e a posição no contra-colonial se mostrou o esteio coerente para debater sofrimento psíquico por outros caminhos que não fossem o da patologização e da medicalização. Foram escolhidas uma tese e duas dissertações da área de concentração da psiquiatria do Posneuro. A utilização de análise documental e bibliometria como metodologias foi necessária, mas ambas estão em consonância com o contra-colonial, não se mantendo metodologias rígidas e sim com movimentos fluídos e dialogando com abordagens metodológicas tradicionais na perspectiva de criação e não reprodução. Dentre os resultados, encontrou-se a parcial ausência dos conceitos de sofrimentos psíquicos; por outro lado, as produções psiquiátricas tinham cenários e discussões suficientes para tecer de modo contra-colonial as conclusões que, por sua vez, endossam uma imperativa necessidade de situar o sofrimento não unicamente no ‘mental’, mas dentro de estruturas, conjunturas, desigualdades e histórias brasileiras e pernambucanas.
URI : https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54151
Aparece en las colecciones: Dissertações de Mestrado - Psicologia

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